Segurança do trabalho é assunto sério! A gestão de riscos é uma medida efetiva na prevenção de acidentes e na promoção da saúde ou do bem-estar dos colaboradores. Esse tipo de iniciativa também se reflete positivamente no ambiente organizacional.
A demonstração de cuidado faz com que os profissionais se sintam valorizados e fomenta o engajamento. Uma vez satisfeitos, eles melhoram em produtividade. Os benefícios podem ser conquistados a partir do levantando dos perigos da empresa, atitude capaz de orientar ações preventivas e agilizar a solução de problemas.
Quer adotar práticas eficientes para priorizar a segurança da sua equipe e administrar a companhia ou o setor de forma eficiente? Continue a leitura deste artigo e confira as dicas que preparamos.
Qual é a importância da gestão de riscos?
O capital humano é o principal ativo de toda empresa. Por essa razão, as metodologias laborais precisam ser estudadas e desenvolvidas de maneira segura para a realização de processos, atividades e projetos.
A gestão de riscos avalia todos os perigos evidentes ou passíveis de serem verificados no cotidiano dos funcionários, considerando os seguintes fatores:
- físicos: exposição ao frio, calor, radiações e umidade;
- químicos: gases, fumos e poeiras;
- biológicos: parasitas, fungos e bactérias;
- ergonômicos: esforço físico e longas jornadas de trabalho;
- acidentais: iluminação inadequada e maquinário sem proteção.
Até mesmo trabalhos parecidos, como os desempenhados em altura, apresentam divergências. A manutenção de aeronaves exige do profissional movimentos e práticas específicas se comparadas àquelas adotadas por quem faz a limpeza externa das janelas de arranha-céus.
Por exemplo: duas fábricas de leite na cidade X, com portfólios iguais e capacidade produtiva idêntica, não apresentam os mesmos perigos. As plantas são diferentes, a disposição das máquinas precisa ser especialmente projetada e a equipe deve se capacitar para o trabalho naquele ambiente.
Benefícios
Além de atender às questões legais regidas pelas normas regulamentadoras — como a necessidade de treinamento toda vez que o profissional trocar de função ou empresa —, a identificação da periculosidade evita acidentes laborais e firma uma cultura preventiva.
Assim, a carga tributária empresarial não fica tão onerosa e há uma redução nos gastos com licenças médicas, afastamentos ou substituições dos acidentados. A capacitação dos funcionários também ajuda a:
- fortalecer a governança corporativa;
- orientar as tomadas de decisões;
- alinhar estratégias;
- promover o engajamento da equipe;
- aumentar a produtividade.
Que práticas são recomendadas para deixá-la mais eficiente?
Notou como priorizar a segurança dos colaboradores não é mera obrigação definida em lei? A companhia consolida suas diretrizes e políticas enquanto melhora o clima organizacional. Para colher esses bons frutos, veja quais medidas protetivas e preventivas podem ser adotadas.
1. Faça a análise de riscos
Mapear os perigos nas instalações da empresa reflete na disposição do maquinário e orienta os funcionários quanto à disposição espacial, ao uso dos insumos ou ao manejo da mercadoria. Além disso, alerta a equipe para determinados eventos, estabelecendo prioridades.
São repassados, por exemplo, direcionamentos sobre o uso de caldeiras e vasos de pressão (NR 13), a sinalização de segurança (NR 26) e a proteção contra incêndios (NR 23). Trata-se de questões imprescindíveis à prevenção de acidentes laborais.
2. Envolva a equipe
O processo de detecção dos processos ou metodologias para condições perigosas e insalubres fica mais fácil quando você ouve os responsáveis de cada área. Escute também os gestores e operários que exercem a atividade no cotidiano e, por isso, conhecem suas peculiaridades.
Faça reuniões, brainstorming e pesquisas internas, com a finalidade de obter informações precisas e específicas. Promova a comunicação não apenas dentro de cada departamento, mas entre setores e colaboradores de diferentes hierarquias.
3. Encontre respostas
A qualidade dos dados obtidos pela medida anterior é altamente útil no planejamento de melhores práticas na empresa. Com os riscos enquadrados nas categorias citadas (classificados do nível baixo ao muito alto) e priorizados, a etapa de propor soluções é cumprida mais rapidamente e com maior eficácia.
O gestor deve eleger movimentações adequadas na execução das tarefas e no uso dos equipamentos de proteção individual ou coletiva. Ele precisa, ainda, instruir os supervisores quanto à fiscalização do uso dos itens, à precaução contra ações judiciais e aos gastos com afastamentos. Vale lembrar que 1,8 milhão de acidentados foram afastados entre 2014 e 2018 no Brasil.
4. Invista em treinamento
Além de ser obrigação legal, conforme consta no item 10.8.8.2 da NR 10 (sobre instalações elétricas) e em outras normas regulamentadoras, a educação corporativa contribui com a produtividade.
A prática de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) não apenas reduz danos e riscos de acidentes, conscientizando o colaborador, como otimiza a prestação de serviços, evitando o retrabalho. Funcionários conscientes se tornam aliados dos patrões e passam a cobrar dos colegas o uso dos EPIs, reportando à alta administração rapidamente os perigos encontrados nas instalações.
5. Cobre organização
O funcionamento das máquinas, por exemplo, tem de ser acompanhado de perto, pois é fundamental requisitar consertos assim que anormalidades forem constatadas. Os relatórios devem estar sempre atualizados e as informações precisam ser estratégicas, condizentes com as tarefas no cotidiano do trabalhador.
Cobre perícia e disciplina de seus colaboradores. Uma base de dados estruturada ajuda no monitoramento dos riscos e na promoção de medidas preventivas, além de instruir os funcionários quanto à adoção de respostas rápidas diante dos imprevistos.
Ferramentas no local certo, maquinário com manutenção em dia e relatórios preenchidos adequadamente favorecem o controle organizacional. Como resultado, a cultura de prevenção a acidentes de trabalho é fortalecida.
Por que contratar uma terceirizada?
Por vezes, os especialistas em segurança laboral do próprio quadro de funcionários da empresa não conhecem outra realidade a não ser a de suas instalações. Consultorias e assessorias externas trazem anos de experiência em medidas corretivas e conhecimento aprofundado nos mais variados segmentos corporativos.
A expertise e o tempo de atuação na prevenção dos acidentes de trabalho respaldam opiniões sólidas e imparciais. Assim, esses profissionais são capazes de tirar a alta administração da zona de conforto e reduzir drasticamente a ocorrência dos eventos mencionados.
O alto conhecimento técnico de consultores como os da Conect promove uma gestão de riscos eficiente, pois ressalta os problemas e apresenta soluções personalizadas. Os perigos diminuem enquanto metodologias laborais e disposições mais eficientes no espaço físico são adotadas.
Como consequência, os gestores têm mais tempo para focar no core business. A equipe, por outro lado, se sente protegida e vigiada por olhares externos de quem tem perícia no assunto e profundo entendimento da legislação na área.
Viu como é possível promover uma gestão de riscos eficiente? Não se trata de um encargo, mas sim de um investimento que reverbera positivamente em todo o funcionamento organizacional.
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