Não é a toa que o tema sobre segurança no trabalho em altura é bastante discutido em diversas áreas profissionais. No Brasil, em 2019, cerca de 40% de todos os acidentes em locais de trabalho são relacionados a altura, segundo o antigo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O que chama a atenção para esse assunto não são somente os números, mas como também a quantidade de óbitos que tipo de situação como essa pode levar. Como determinadas funções — em setores como construção civil, manutenção industrial, energia, indústria, entre outros — necessitam boa parte do tempo que o colaborador fique em consideráveis níveis acima do piso, é mais necessário do que nunca ter atenção ao tema !
Quais são as melhores maneiras de evitar que fatalidades venham acontecer? O que a regulamentação brasileira diz a respeito? Hoje, os equipamentos de proteção individual são os grandes aliados para expansão de acidentes de trabalho e a vida de profissionais. Entretanto, o que faz dos seus resultados é a qualidade do material, bem como sua utilização.
Se você ficou interessado a respeito do assunto e quer saber manter seus profissionais em segurança, faça a leitura deste artigo. Nele explicaremos os principais pontos a respeito do tema e o que é necessário ser feito para atingir esse objetivo. Confira!
Qual a importância de adotar medidas de segurança?
Qualquer profissão hoje que, de alguma maneira, coloca uma pessoa em risco, é considerada uma atividade que necessita mais atenção e a adoção de medidas de segurança para ser executada.
Mesmo que haja muita atenção e experiência do cumpridor das tarefas, isso não impede que aconteça algum tipo de ocorrência. Seja falta de atenção no momento, pressa, acúmulo de tarefas e a alta confiança no posto de trabalho pode levar a essa situação indesejada. Dependendo da gravidade do acidente, é passível de óbito.
Além de um dano irreparável, que é a vida, acidentes em altura geram diversos impactos para todas as partes envolvidas. A melhor maneira de evitar é a adoção de medidas preventivas, que mapeiam todos as probabilidades existentes e garante a proteção dos indivíduos e relacionados. Com esse controle, é possível que os profissionais realizem suas ocupações com tranquilidade, além de oferecer uma entrega mais eficiente e produtiva.
Mesmo que um desvio aconteça por todos os fatores listados anteriormente ou até externos, que fogem ao nosso controle, as medidas de segurança terá como objetivo minimizar o impacto do acidente e garantindo a saúde do colaborador.
O que deve ser feito para garantir a segurança no trabalho em altura?
Ao executar atividades em níveis a partir de 2 metros acima do piso, já podemos considerar tal atividade como uma de risco. Entre as ocorrências estão relacionadas atividades em queda livre, na maioria das vezes, em equipamentos e infraestruturas. Apesar do perigo eminente, é necessário que alguém realize o trabalho e para que isso seja feito, é necessário que sejam adotadas todas as medidas de segurança.
Confira os passos a serem realizados para atingir esse objetivo.
Analisar riscos pertinentes
O primeiro passo é mapear, analisar e documentar todos os eventuais pontos de atenção que devem ser considerados potenciais riscos de acidentes. Mesmo que a prática de tais atividades já sejam realizadas há algum tempo, seja pelo profissional em questão ou pela empresa, é fundamental que sejam avaliados todos os pontos.
Com esse tipo de informação em mãos, será possível entender quais os tipos de equipamentos a serem utilizados para as atividades. Entre os principais equipamentos está o sistema de linha de vida horizontal fixa que conta com EPIs como cinturão do tipo paraquedista, trava-queda, além dos capacetes, entre outros.
Certificar o treinamento de colaboradores
Nada adianta fornecer todos os itens necessários para manter a segurança no trabalho em altura se as pessoas envolvidas não entendem a importância de tal preocupação, além de como realizar suas atividades de maneira correta.
A compreensão clara e correta é necessária para evitar a promoção de acidentes. Saber como utilizar os equipamentos, os cuidados a serem tomados durante o trabalho, os riscos existentes. Todos esses itens compõem os treinamentos que devem ser dedicados para essas determinadas equipes.
Entre as certificações que devem ser realizadas está o treinamento mandatório sobre a NR 35, que é a Norma Regulamentadora brasileira sobre atividades em altura. Aplicada tanto para empresas públicas, quanto privadas, ela visa garantir a capacitação mínima para os colaboradores que irão realizar atividades em altura.
Assegurar o funcionamento dos equipamentos de segurança
Conforme a regulamentação brasileira, todos os equipamentos de Proteção Individual listados na NR 6 devem ser produzidos com o CA, que é a Certificação de Aprovação. É necessário que antes de ser realizada a compra deles, a empresa faça esse levantamento sobre a validade desta certificação nacional compulsória para EPIs.
Caso aconteça algum acidente e a empresa contratante estiver fornecendo EPIs que não constam esse tipo de validação, são passíveis de aplicação de multa pelo MTE. Além disso, é fundamental criar uma rotina de acompanhamento das qualidades dos objetos e se eles estão em capacidade total de proteção.
Uma maneira de garantir esse controle é criar um cronograma de acompanhamento e verificar o período de validade deles. Caso seja necessário, a empresa deve fazer a substituição antes da realização das atividades.
Providenciar pontos de ancoragem seguros
Como adiantado, a maior parte das atividades em altura são realizadas em estruturas montadas para a execução daquela ação específica. É preciso garantir que ela tenha sido projetada, fabricada e montada por profissionais capazes e habilitados.
Isso significa que a estrutura deve conter uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que só é emitida e assinada por profissionais registrados no CREA, devidamente habilitados para realização do dimensionamento destes sistemas de proteção contra quedas.
Toda estrutura onde seja utilizado equipamento de prevenção de queda, deve atender às exigências das já conhecidas NR 35 e a NBR 16.325/2014.
Utilizar linha de vida para atividades de carga e descarga
As linhas de vida são equipamentos que visam proteger os profissionais enquanto realizam seus trabalhos em altura. Caso ele esteja realizando alguma atividade de carga ou descarga, são recomendados os dois tipos existentes.
As móveis, que podem ser pórticos bi-apoiados com rodízios que permitem a locomoção manual por duas pessoas ou mais. Graças a sua estrutura, eles ocupam pouco espaço e é possível realizar as atividades com menos interferência nas áreas fabris por exemplo.
Enquanto os fixos, que são bem-parecidos com os demais, entretanto não podem ser movidos , fixados no piso ou em estruturas já existentes, como pilares ou vigas de edificações em concreto armado.
Muito importante utilizar a experiência e caacidade técnica realizar de uma empresa que forneça, preferencilamente, todos os equipamentos que garanta a solução completa para o trabalho em altura. Infelizmente é comum identificar empresas que improvisam uma linha vida, colocando seus colaboradores em risco. Dessa maneira, é importante ressaltar que só é possível garantir essa proteção com o uso de equipamentos desenvolvidos e instalados por especialistas que entendam sobre os riscos existentes nesses locais de trabalho.
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