Diariamente, profissionais de todo o mundo enfrentam os riscos provenientes de seus ofícios. Para que estejam seguros e possam cumprir suas funções, claro, eles precisam de segurança. O cinto de segurança é um tipo de EPI que faz parte da proteção dos trabalhadores que executam suas atividades realizando trabalho em altura.
É essencial saber como colocar corretamente o cinto de segurança para trabalho em altura, pois ele tem grande importância na prevenção de acidentes e proteção do corpo do profissional. Ele faz parte do conjunto de medidas de segurança primordiais para assegurar a realização de um trabalho seguro, mas nem sempre é utilizado da forma correta. Com isso, pode acabar representando riscos para a saúde do trabalhador.
Pensando nisso, nesse post daremos algumas dicas que te ajudarão a colocar o cinto de segurança para trabalho em altura da forma correta e garantir a segurança na sua empresa. Acompanhe!
Uso do talabarte
Para saber como colocar o cinto de segurança para trabalho em altura da forma correta, é preciso se atentar ao uso do talabarte. O cinto de segurança deve ser utilizado juntamente com o talabarte e/ou trava-quedas, especialmente quando a atividade em altura precisar de uma movimentação maior do profissional.
Lembre-se de verificar as costuras, observando desfiamentos e fios rompidos, além da integridade das fitas, que não podem estar puídas ou ter furos, cortes ou queimaduras. Elas também não podem ter contato com produtos químicos, pois eles atacam e acometem as fibras sintéticas do cinto, fazendo com que o material fique frágil e quebradiço, elevando portanto o risco de rompimento em caso de queda.
É preciso ficar atento aos cortes e à abrasão: como os talabartes estão sempre em contato direto com a estrutura, a chance de arestas cortantes danificarem as fitas é grande. Além disso, um sinal de que o absorvedor de energia que integra alguns talabartes deve ser descartado é o seu rompimento para fora da sua capa protetora. Em hipótese alguma utilize um talabarte com absorvedor de energia rompido, por mais que a sua abertura tenha sido pequena.
Inspeção de componentes
O cinto de segurança, bem como seus acessórios e componentes, são primordiais em todo o processo para as atividades em altura, visto que eles são os responsáveis pela união do sistema de retenção de queda com o ponto de ancoragem.
Por mais que seja uma peça fundamental para a proteção contra quedas, poucas pessoas realizam a inspeção de segurança com o objetivo de analisar possíveis danos no equipamento — seja em argolas metálicas, costuras, fitas têxteis, etiqueta de identificação, entre outras.
Um fator que também aponta o desgaste do equipamento é a sujidade do cinto de segurança. Cintos de segurança que não são higienizados frequentemente têm desgaste elevado das fitas, devido ao acúmulo de sujeira dentro das fibras.
As partes metálicas do cinto também devem ser analisadas com relação à oxidação e à deformação. Estas podem ser geradas em ambientes mais agressivos — com a presença de maresia e produtos químicos —, além do suor do próprio trabalhador, que pode ajudar neste processo, se o equipamento não for higienizado da forma correta.
Indicador de queda
O indicador de queda tem o papel de ajudar os profissionais a identificar quando eliminar o equipamento após o mesmo ter sofrido uma queda. Nem todas marcas de cintos de segurança possuem este indicador! O rompimento desta etiqueta é um sinal de que houve uma absorção de energia nas fitas e costuras acima do normal, acometendo sua segurança em caso de uma nova ocorrência de queda.
Quando o indicador de queda se rompe, se faz necessária a retirada imediata do cinto de segurança de qualquer atividade que esteja sendo realizada.
Funcionamento dos pontos de ancoragem
O trava-quedas é conectado normalmente ao cinto de segurança em seu ponto dorsal ou a um ponto mais adequadamente qualificado de ancoragem de acordo com o tipo de movimentação do usuário. O dispositivo é utilizado em trabalhos realizados com movimentação vertical, como , por exemplo, carga e descarga de caminhões ou tarefas em andaimes suspensos.
Em movimentos feitos verticalmente, ele deve estar acoplado a um dispositivo trava-quedas — idealizado para bloquear uma possível queda com uma sobrecarga menor repassada ao usuário, por meio do cinto de segurança tipo paraquedista.
Por fim, o sistema de ancoragem pode ter seu ponto de ancoragem na sua própria estrutura, no dispositivo de ancoragem ou na ancoragem estrutural.
Todos os profissionais que trabalham em atividades com trabalho em altura jamais podem deixar de utilizar o cinto de segurança e devem saber como colocar o cinto de segurança para trabalho em altura da forma correta. É importante ressaltar que uma análise preliminar de risco é essencial para segurança do trabalho. O mapeamento é muito importante para analisar e evitar situações de risco, garantindo a segurança dos trabalhadores.
Você curtiu nossas dicas sobre o papel do cinto de segurança no trabalho em altura? Então aproveite sua visita em nosso blog e conheça um pouco mais sobre a análise preliminar de risco. Até lá!