Realizar atividades em lugares elevados sempre tem riscos, e a segurança precisa ser prioridade. Um dos pontos mais importantes para evitar acidentes é a ancoragem no trabalho em altura, que garante a proteção adequada em situações de risco. Sem um sistema confiável, cada movimento pode tornar-se um perigo.
Ao longo deste post, vamos falar sobre como funciona a ancoragem e quais equipamentos são necessários para garantir essa segurança. Cintos, fitas e trava-quedas são só alguns dos itens que fazem parte desse conjunto indispensável de proteção.
Continue lendo e descubra como obter a máxima segurança em atividades nas alturas!
O que é ancoragem?
Quando o assunto é segurança nas alturas, a primeira coisa que vem à mente é o sistema que mantém tudo sob controle. É aí que entra a ancoragem. Basicamente, é o ponto de fixação que serve como suporte para proteger quem trabalha em locais elevados, garantindo estabilidade e segurança.
Ou seja, ela age como um “porto seguro”, ao qual os equipamentos de proteção individual (EPIs) são conectados e evita que qualquer deslize ou acidente tenha consequências graves.
Mas não pense que se trata apenas de prender uma corda em algum lugar. A ancoragem precisa ser cuidadosamente planejada e instalada, considerando a resistência, a estrutura do local e a força que pode ser aplicada durante o uso.
Quais são os tipos de sistemas de ancoragem?
Existem 3 diferentes tipos para oferecer proteção em alturas, cada um adequado para situações específicas. O primeiro é o sistema de ancoragem fixa, ideal para ambientes onde a estrutura é permanente. Esse tipo de ancoragem é fixado diretamente na construção para proporcionar segurança constante em locais onde o trabalho em altura é rotineiro.
Já o sistema de ancoragem móvel é mais flexível, perfeito para cenários em que a equipe precisa deslocar-se ou onde o ponto de fixação muda. Ele acompanha o trabalhador, adaptando-se ao ambiente. Há também o sistema provisório, usado em situações temporárias, como obras e manutenções.
Cada um tem suas particularidades e deve ser escolhido conforme a necessidade do trabalho, sempre pensando na proteção e na estabilidade durante toda a atividade.
Quais são os equipamentos para ancoragem no trabalho em altura?
Os equipamentos usados para ancoragem são indispensáveis para que todo o sistema funcione corretamente. Sem eles, a segurança do trabalho em altura fica comprometida. A seguir, conheça quais são esses itens e descubra a importância de cada um no conjunto de segurança.
Cintos de segurança
Os cintos são projetados para envolver o corpo de maneira a distribuir a força de uma possível queda, evitando lesões graves. Ainda há o fato de que eles têm pontos de conexão que se ligam aos sistemas de ancoragem para que a pessoa fique presa de forma segura.
Existem diferentes modelos, como os do tipo paraquedista, bastante comuns em trabalhos elevados. Esses cintos contam com tiras ajustáveis que proporcionam conforto e liberdade de movimento, sem comprometer a proteção. A escolha do modelo certo deve levar em conta tanto o tipo de atividade quanto o tempo de uso, já que longos períodos exigem mais conforto para não comprometer o rendimento durante o trabalho.
Fitas de ancoragem
Nem sempre o ambiente oferece um ponto adequado para fixar o sistema de proteção. Nesses casos, utiliza-se fitas de ancoragem, que permitem criar pontos de fixação temporários em diferentes tipos de estrutura, garantindo que o equipamento de segurança possa ser usado corretamente.
Fabricadas com materiais como poliéster, elas são altamente resistentes e suportam grandes tensões. Além disso, são leves, fáceis de transportar e muito versáteis, o que facilita o uso em locais temporários, como canteiros de obras. Para obter segurança, é preciso verificar a capacidade de carga do ponto de ancoragem e fazer a instalação corretamente.
Trava-quedas
Em situações de risco, um dos dispositivos mais importantes é aquele que impede acidentes em altura. O trava-quedas, como o nome sugere, age imediatamente em caso de uma queda, pois bloqueia o movimento e evita que o trabalhador caia de grandes alturas.
Esse equipamento é acionado automaticamente e está conectado ao cinto de segurança, oferecendo proteção adicional durante o trabalho. Ele pode ser utilizado em superfícies inclinadas ou verticais, possibilitando que o usuário tenha liberdade para se movimentar, com segurança constante.
Existem modelos retráteis, que permitem mais mobilidade, e os deslizantes, que correm por uma linha fixa. Em ambos os casos, é preciso realizar a inspeção regular e verificar se seu uso está correto.
Absorvedores de impacto
Em uma queda, o que realmente pode minimizar os danos são os dispositivos que reduzem a força do impacto. Os absorvedores de impacto fazem justamente isso: ao serem ativados, diminuem a pressão exercida sobre o corpo para proteger o usuário de lesões graves.
Esses equipamentos são conectados ao sistema de ancoragem e funcionam de forma simples, mas extremamente eficiente: eles dissipam a energia gerada pela queda, aliviando a carga que seria suportada pelas cordas e pelo cinto de segurança.
Dessa forma, ajudam a evitar traumas corporais, tornando o trabalho em altura muito mais seguro. Como todo equipamento de segurança, é necessário realizar inspeções regulares e fazer a substituição em caso de qualquer sinal de desgaste.
Quais são as melhores práticas para trabalho em altura?
Antes de qualquer tarefa, é preciso fazer uma avaliação cuidadosa do local para identificar riscos potenciais e verificar se os equipamentos estão em boas condições, já que qualquer falha pode comprometer a segurança do trabalhador.
Por sua vez, o treinamento regular das equipes assegura que todos saibam utilizar corretamente os dispositivos de proteção, como cintos e trava-quedas. Também é necessário realizar inspeções frequentes nos pontos de ancoragem e assegurar que as condições do ambiente estejam adequadas, especialmente em locais temporários, como obras.
Manter a segurança em trabalhos em altura depende de uma série de cuidados e do uso correto dos equipamentos de ancoragem. Cada escolha, desde o sistema até a inspeção regular, contribui para evitar acidentes e garantir a proteção durante todas as etapas da atividade. Um ambiente seguro não é questão de sorte, mas de preparação.
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