Você sabe o que é monopé ? Trata-se de um equipamento de segurança essencial utilizado em trabalhos em ambientes confinados e com risco de queda também.
Em determinadas situações, seu emprego pode ser indispensável e, por vezes, a única forma de acesso ao local onde o trabalho deve ser executado. Por essa razão, é preciso conhecê-lo bem e estar preparado para sua utilização, que requer treinamento específico.
Continue a leitura e descubra o que é monopé , como funciona e qual a sua importância na segurança do trabalho.
O que é o monopé ?
O trabalho em altura, assim como as operações em espaços confinados, constitui atividade que merece uma atenção especial quanto à segurança ocupacional. O assunto é tão sério que possui duas Normas Regulamentadoras específicas: a NR 33 — Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados —, e a NR 35 — Trabalho em Altura.
Assim, além de exigirem capacitação específica e treinamentos constantes, essas atividades também requerem o uso de equipamentos de proteção próprios. O monopé é um desses que são indispensáveis em atividades dessa natureza. Mas, afinal, do que ele se trata?
De modo geral, o monopé é uma ancoragem fixa para sustentação do trabalhador em determinadas situações de trabalho em altura, assim como em espaços confinados. Basicamente é formado por uma base, um mastro vertical e um braço horizontal ( podendo ser inclinável) , normalmente em estrutura metálica de aço carbono/inox ou em liga de alumínio (modelos especiais com características portáteis em função do baixo peso). A sua base deve ser fixada no piso em nível mais elevado que o local onde será acessado pelo trabalhador.
O monopé é utilizado principalmente na realização de trabalhos em altura como em beirais e fachadas, assim como nas descidas e içamentos em espaços confinados , como um tanque. Este equipamento constitui uma ancoragem e consequente sustentação segura para o corpo do trabalhador naquelas atividades.
Por sua vez, existem monopés que são fixados diretamente no piso e outros que podem ter base móveis sem necessidade de fixação definitiva no mesmo. Eles são normalmente utilizados com um guincho , um trava-quedas retrátil ou um guincho com função retrátil integrada, conhecido também como guincho 3way, para acesso, resgate e proteção contra quedas.
Como o equipamento funciona?
Existem diversos tipos do equipamentos com configurações variadas, cada uma mais indicada para determinada atividade. De todo modo, o funcionamento básico de um monopé é praticamente o mesmo em todos os casos.
Segundo a NR 33, para a realização de trabalhos em espaços confinados, são necessários, no mínimo, 3 profissionais: o operador, o vigia e o supervisor. Este último, onde for pertinente, pode cumprir com a atribuição de vigia também, o qual opera ao lado do monopé atendendo às necessidades do operador.
Alguns modelos de monopé permitem a instalação de guinchos para a realização de trabalho e de resgate, assim como pontos de ancoragem intermediários para uso e segurança também do vigia. Todos atuam com base nos mesmos princípios como dispositivos de ancoragem e de acordo com a NBR 16.325/2014.
Para o seu funcionamento, uma base é fixada no piso de forma permanente ou móvel, e sobre ela é instalado o mastro vertical com braço horizontal. Em alguns modelos, a base, o mastro e o braço constituem um bloco único, enquanto em outros, podem ser peças separadas que se acoplam.
A partir da extremidade do mastro, parte um braço horizontal ou inclinável, que pode ser fixo ou articulado. Nesse caso, permite diferentes configurações de ângulos para inclinação, facilitando a operação com ajustes mais precisos às condições locais.
Finalmente, na extremidade do braço, está um sistema de roldanas, para passagem de cabos, adaptável à operação que for desenvolvida. Assim, para a descida segura do trabalhador por uma escada ou andaime, o cabo que vem do mastro conecta-se ao operador e mantém-se esticado durante o deslocamento do mesmo no espaço confinado, por exemplo.
Havendo uma movimentação brusca, o sistema trava, impedindo a queda, e é sustentado pelo braço do monopé. Ao mesmo tempo, o vigia está a postos para operar o resgate.
Para o içamento, o vigia promove a tração inversa, no sentido de suspender e resgatar o trabalhador. A operação é simples, mas requer treinamento por todos os envolvidos.
Qual é a sua importância para a segurança?
No universo de saúde e segurança do trabalho, os riscos de acidentes são medidos em função de duas variáveis básicas: as chances de ocorrer e os danos que podem resultar do acidente. Na realização de atividades em altura, assim como nos espaços confinados, esses dois fatores são muito marcantes.
Por sua vez, a utilização de equipamentos de segurança, seja de uso individual, seja coletivo, é sempre imprescindível. No caso de atividades em altura ou de operações em espaços confinados, em razão da natureza dos riscos envolvidos, essa importância é ainda maior.
Nesse sentido, um descuido na sua utilização, além de infringir a legislação que regula o assunto, pode ser fatal. Quando se trata do monopé, muitas atividades não seriam possíveis sem o seu emprego ou apresentariam riscos muito elevados, sendo proibidas pelas normas regulamentadoras.
Dessa forma, o aspecto mais importante do emprego desse equipamento é a viabilização segura de operações em altura ou confinadas. Nesses ambientes, em situações como descida em silos e poços ou deslocamentos em galerias e tanques, assim como nos trabalhos em fachadas de edifícios, o monopé pode ser o dispositivo de ancoragem ideal.
A segurança que sua utilização propicia ao operador é muito grande, sobretudo se comparada com a facilidade de sua operação. Além disso, o monopé torna possível o acesso seguro, em especial nos ambientes não projetados para a presença humana .
Quais cuidados devem ser observados com relação ao monopé?
O primeiro aspecto a considerar é a atenção ao determinado nas normas regulamentadoras, principalmente as já referidas NR 33 e NR 35. Com isso, não se deixa para trás nenhum quesito importante referente à necessidade de uso do equipamento e aos cuidados devidos no seu emprego.
Por sua vez, a aquisição de um monopé, como qualquer equipamento de segurança, deve considerar a experiência e a confiança oferecidas pelo fornecedor. Além disso, só podem ser utilizados EPIs conjugados ao sistema de ancoragem com o devido Certificado de Aprovação (CA) válido.
Atenção especial deve ser dada à manutenção do equipamento com inspeções periódicas de suas condições, conforme normas nacionais e recomendações do fabricante, para que nada afete a segurança de sua operação. Assim, a constante verificação da estrutura metálica e demais componentes acessórios deve garantir a segurança de todo o sistema.
Quando se entende o funcionamento do sistema monopé e a sua importância na segurança das atividades de risco, fica fácil perceber a necessidade de sua grande aplicabilidade nas empresas para os trabalhos em altura e espaços confinados e .
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Obrigado!! Foi de grande utilidade as explicações.
ORÇAMENTO DE 10 MONOPÉS EM AÇO INOX, DEVIDO A AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE