Segurança ocupacional já é assunto muito sério, mas exige ainda mais cuidado quando se trata de trabalho em altura. Para a abordagem preventiva que caracteriza a segurança do trabalho em atividades dessa natureza, existe a linha de vida, um equipamento de proteção coletiva (EPC) sem o qual a legislação desautoriza a operação.
Sua adoção envolve o trabalho especializado de profissionais habilitados e a certeza de estar utilizando material de qualidade e equipamento certificado. Esse é um cuidado indispensável e de exigência legal.
Quer saber mais? Continue a leitura e descubra o que é a linha de vida e qual a sua importância.
O que é linha de vida?
O trabalho em altura possui um risco inerente à sua natureza e que se caracteriza pela possibilidade de queda do colaborador. Considerando o local dessa possível queda ou a altura que esteja envolvida no evento, uma ocorrência dessa natureza pode ser fatal.
Para prover a segurança necessária, além do equipamento de proteção individual (EPI) utilizado pelo colaborador, equipamentos de proteção coletiva (EPCs) também precisam ser empregados, alguns para que o próprio EPI possa ser usado regularmente.
Assim, um desses equipamentos coletivos é a chamada linha de vida, uma estrutura em cabo, corda ou em fita, à qual se conectam EPIs como o talabarte, o trava-quedas e o cinto de segurança. Sua função é garantir a sustentação do colaborador a ela conectado, no caso de um desequilíbrio e, desse modo, impedir a sua queda.
Trata-se, portanto, de um equipamento essencial para o trabalho em altura, pois permite que o colaborador possa se deslocar e manter a segurança preventiva de sustentação. Para esse fim, existem dois tipos de linha de vida. Acompanhe!
Tipos de linha de vida
Em função do tipo de trabalho a ser realizado, da natureza do local e do tempo de utilização, podem ser considerados dois tipos de linha de vida: a linha móvel (ou temporária) e a linha fixa. A linha móvel pode ser montada quando surge a necessidade e desmontada após sua utilização.
A linha de vida fixa, por sua vez, é instalada no local e ali permanece para ser utilizada sempre que for necessário, por exemplo, até o final de uma obra em andamento. Uma vez que permanece no local, deve ser constituída por material mais resistente à deterioração pelo tempo.
Qualquer que seja o tipo utilizado, as linhas de vida devem ser certificadas pelo fabricante, assim como possuir a certificação de sua instalação. O profissional responsável por instalar uma linha de vida deve ser habilitado e possuir especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e registro no CREA.
Locais que mais comumente utilizam linhas de vida
De maneira geral, onde houver trabalho em altura será necessário dispor do equipamento de segurança. De todo modo, os principais locais de aplicação da linha de vida são:
- telhados;
- plataformas;
- escadas;
- andaimes;
- carga e descarga acima de 2 metros de altura.
Além do trabalho em altura, também deve ser utilizada a linha de vida nos trabalhos em profundidade, como em poços, túneis e minas, entre outros.
Qual a sua importância nos trabalhos em altura?
Inicialmente, é importante destacar que a linha de vida, assim como os demais equipamentos com os quais se conjuga, pode ser exatamente o que seu nome indica: uma linha divisória entre a sobrevivência e a fatalidade. Garantir que não ocorram acidentes e facilitar o deslocamento seguro do colaborador que labora em altura constituem sua função.
Além disso, a adoção desse equipamento se configura como uma exigência da legislação normativa aplicável. Nesse caso, a Norma Regulamentadora nº 35 (NR-35), do Ministério do Trabalho e Previdência, determina sua instalação nos casos de trabalho em altura.
Para cumprir essa determinação, o equipamento deve atender a algumas condições, a fim de ser considerado adequado à atividade e, portanto, servir como sistema de proteção. Veja a seguir quais são as principais regras que uma linha de vida deve atender:
- passar por inspeção anual;
- ser adequada à tarefa a ser empreendida;
- ter sido projetada e calculada por engenheiro responsável;
- ser selecionada segundo processo de análise de risco;
- apresentar resistência suficiente para suportar o esforço máximo previsto no caso de queda;
- atender às normas técnicas brasileiras ou às internacionais, se aplicáveis na ausência das primeiras.
Como utilizar a linha de vida de forma correta?
A realização de trabalho em altura é de grande responsabilidade em razão dos riscos que envolve. Por esse motivo, deve-se antes promover a capacitação dos colaboradores, fazer uso de EPCs e EPIs adequados e verificar a qualidade desses equipamentos para que realmente garantam a segurança, entre outros cuidados indispensáveis.
Além disso, os equipamentos coletivos como a linha de vida, a ancoragem e outros devem ser projetados e instalados por profissionais capacitados e habilitados, o que recomenda a parceria com uma empresa especializada e experiente. De todo modo, os principais cuidados são:
- inspeção do local da instalação;
- elaboração de um projeto bem estruturado;
- delimitação do peso máximo de suporte adotado;
- escolha de material adequado para as instalações;
- priorização de uma ancoragem apropriada;
- escolha do cinto e demais equipamentos conjugados.
Você não pode (e nem deveria) fazer experiências com a segurança de sua equipe. Dessa forma, considere sempre contar com serviços profissionais especializados para que as medidas preventivas corretas sejam adotadas e tudo sempre corra bem.
Nesse sentido, o equipamento para as instalações da linha de vida pode ser comercializado junto aos serviços de projeto e instalação. Com isso, você resolve todas as questões de uma só vez e da melhor maneira.
Como você pôde ver, a linha de vida é um importante e indispensável instrumento de segurança preventiva para os colaboradores que laboram em altura. Trata-se de um EPC de máxima importância para esse tipo de trabalho e, pela sua complexidade e pela responsabilidade envolvida, deve ser projetado e instalado por profissional capacitado e habilitado. Por essa razão, é decididamente recomendável que sua empresa conte com a parceria de uma empresa especializada nessa tarefa.
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