Com a reabertura gradual da economia no Brasil, a importância da prevenção de doenças tornou-se maior, especialmente no ambiente de trabalho. Afinal, em muitos lugares, os profissionais já atuavam em espaços restritos, sem ventilação adequada nem distanciamento físico. Ou seja, o que já era crítico antes da pandemia transformou-se em uma necessidade urgente agora.
Muitas empresas precisam adotar precauções extras para preservar a segurança e a saúde de seus colaboradores com a retomada das atividades. Além dos cuidados com higienização e da orientação quanto ao uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), especialmente máscaras, o retorno ao trabalho exige uma readequação ambiental, de procedimentos e até dos horários de jornada.
Quer saber mais sobre como garantir a saúde e a segurança de sua equipe? Então, continue a leitura de nosso post!
Entenda melhor a importância da prevenção de doenças neste momento
Não há dúvidas de que a preocupação com a saúde do trabalhador é essencial e deve ser priorizada em qualquer circunstância. Para garanti-la, inclusive, há uma série de normas e regras, que precisa ser cumprida por empresas dos mais diversos segmentos.
Essas determinações têm por objetivo preservar a segurança, evitando situações como a exposição do colaborador a riscos ambientais e físicos. Cada atividade tem regras específicas, tais como exigências de uso de EPIs (ou coletivos), equipamentos e móveis que preservem a ergonomia e a realização periódica de exames médicos (admissionais e demissionais, por exemplo), entre outros.
Tais cuidados, além de evitarem o risco de propagação de doenças entre os trabalhadores, também são importantes para preservar a empresa. Afinal, existem muitos custos envolvidos no afastamento de funcionários, como a necessidade de contratação e treinamento de outros profissionais para substituição dos ausentes. Além disso, existe o risco de a empresa ser responsabilizada judicialmente pela situação.
Essa é uma das razões da exigência do fornecimento de EPIs aos colaboradores e da necessidade de cobrança do seu uso adequado. Ou seja, de nada adianta a empresa fornecer luvas, capacetes, botas, óculos, máscaras e outros itens de proteção, se o funcionário não os utilizar de maneira correta.
Assim, tanto o fornecimento quanto as orientações para o uso adequado dos equipamentos são obrigações do empregador. Isso preserva a saúde dos colaboradores, evita problemas decorrentes de sua ausência às atividades laborais e mantém um bom ambiente de trabalho, com todas as pessoas seguras e confiantes de que os cuidados estão sendo tomados. Isso se reflete, inclusive, no desempenho e no ânimo geral de todos, uma vez que os colaboradores percebem a preocupação da empresa com o seu bem-estar e com a qualidade do ambiente de trabalho.
É importante destacar que todos esses cuidados sempre foram necessários e continuarão sendo, em qualquer circunstância, com especificidades de acordo com a área profissional. No entanto, no retorno das atividades pós-pandemia, as precauções são ainda mais necessárias. Afinal, a Covid-19 é uma doença com rápida disseminação, que pode afetar um grande número de pessoas presentes no mesmo ambiente.
Confira como adequar a sua empresa
Para o retorno das atividades em segurança, é preciso muita cautela. Como explicamos, além dos cuidados necessários e inerentes a cada tipo de atividade, novas ações serão imprescindíveis para preservar a saúde e a segurança dos colaboradores.
Distanciamento
Mesmo com a flexibilização da quarentena, o distanciamento social permanece sendo uma das premissas mais importantes para conter a disseminação do coronavírus. Assim, é preciso organizar espaços suficientes entre os postos de trabalho (pelo menos 1,5 metro de distância), seja em fábricas, seja em escritórios ou comércios.
Uma alternativa para isso é promover alterações na jornada de trabalho. Assim, não será necessário que todos os colaboradores permaneçam no mesmo ambiente ao mesmo tempo. Nesse caso, no entanto, é importante consultar se há acordo coletivo relacionado à categoria dos trabalhadores, a respeito desse quesito.
Caso não exista nenhuma obrigatoriedade, nada impede que a empresa faça um acordo com os profissionais, alterando os horários de jornada, de forma a reduzir a quantidade de pessoas no mesmo espaço. Outra solução é demarcar os locais de cada um e instalar divisórias de vidro (ou placas de acrílico) entre cada estação de trabalho.
Em locais onde existe espaço físico, é possível, também, distanciar mesas e posições de trabalho. Quando o colaborador atua em um local aberto, como no caso de frentistas em um posto de combustíveis, essa necessidade não existe, mas é importante que todos sejam orientados sobre evitar o contato próximo e aglomerações, além de utilizarem corretamente os EPIs. Ainda em relação ao distanciamento, as empresas devem adotar medidas para evitar aglomerações em determinados ambientes, como salas de reunião, refeitórios e vestiários.
Uso obrigatório de máscara
A partir de agora (e, possivelmente, ainda por um longo período), o uso de máscara será necessário e obrigatório, independentemente da atividade profissional. O fornecimento dela é uma obrigação do empregador, bem como a orientação acerca do uso correto.
A máscara precisa ser substituída sempre que estiver úmida ou a cada duas horas. Se forem utilizados modelos descartáveis, a empresa deve estabelecer um local para que sejam dispensados em segurança. Caso sejam reutilizáveis, é importante orientar a equipe sobre os procedimentos de higienização.
Higienização constante
Hoje, já se sabe que o coronavírus é transmitido com mais facilidade de pessoa para pessoa. No entanto, ele também sobrevive em superfícies. Por isso, as medidas de higienização e desinfecção são essenciais. Além disso, as empresas devem orientar os colaboradores a lavarem as mãos com frequência e disponibilizarem álcool em gel para desinfecção.
Em refeitórios, o ideal é que os talheres sejam descartáveis ou embalados separadamente. Os profissionais de cozinha devem utilizar luvas e máscaras. A frequência ao local também deve ser escalonada, de forma que poucas pessoas estejam presentes ao mesmo tempo. A higienização desse ambiente deve ser redobrada.
Ventilação natural
Sempre que possível, o ambiente deve contar com ventilação natural, que permita a circulação do ar. Se houver necessidade de ar-condicionado, a higienização do equipamento deve ser diária.
Observação dos colaboradores
Ao menor sinal de febre ou suspeita de contaminação, o profissional deve ser afastado de suas atividades. O ideal é que ele permaneça em casa até ter certeza de seu diagnóstico, sem colocar os demais em risco. Colaboradores que fazem parte de grupos de risco devem ser avaliados com maior cautela.
Avalie como retomar as atividades com segurança
Dependendo da área de atuação da empresa, é possível que os colaboradores permaneçam trabalhando em home office (mesmo que isso seja viável apenas para parte da equipe). Se essa não for uma alternativa, é essencial redobrar as medidas de proteção. É preciso adotar boas práticas para preservar a qualidade de vida dos colaboradores e manter a segurança de todos.
Apesar de todos os cuidados, a Covid-19 continua avançando, e o risco de contágio ainda é muito alto. Em alguns países, como França e Espanha, já houve iniciativas de abertura, com retrocesso devido ao aumento de casos. No Brasil, a retomada está em curso, mas é fundamental que todos tenham consciência da importância da prevenção de doenças, especialmente neste momento. Por isso, todo o cuidado é pouco.
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