O EPI (Equipamento de Proteção Individual) tem a responsabilidade de proteger o profissional contra riscos do ambiente de trabalho e acidentes que possam ocorrer ao longo do expediente. No cenário da indústria, a utilização do EPI é uma ação de prevenção imprescindível, especialmente quando as atividades desenvolvidas são consideradas pesadas.
Inclusive, é muito importante que os equipamentos de segurança disponibilizados para suas equipes atendam à Regulamentação de Equipamentos de Proteção Individual. Por essa razão, é essencial que a empresa tenha um fornecedor de EPI diferenciado dentro do seu mercado e que disponibilize uma equipe técnica especializada, a fim de ajudá-lo nesse grande investimento.
Neste post, apresentaremos 6 fatores que devem ser considerados na escolha de um fornecedor de EPI. Confira!
1. Disponibilidade e eficiência na entrega
O primeiro fator a ser levado em consideração é verificar a disponibilidade e a eficiência na entrega dos EPIs. O fato é que é extremamente importante que o fornecedor atenda aos prazos que foram acordados, assim como assegure a disponibilidade dos materiais, já que isso faz toda a diferença para que o estoque fique sempre em níveis recomendados.
Inclusive, deve-se analisar se o fornecedor também possui um estoque mínimo considerável de mercadorias. Afinal de contas, obviamente, nenhuma empresa quer ter problemas no momento em que mais necessita dos EPIs devido à demora na entrega, não é verdade?
O atraso na entrega dos equipamentos de segurança pode gerar graves multas e advertências para a indústria, além de afetar a proteção à integridade física e também à saúde dos funcionários.
2. Atendimento às normas legais
Outra questão a ser considerada é se os EPIs vendidos pelo fornecedor atendem às normas legais. Isso porque são diversas as normas que tratam de EPIs, disponibilizando algumas particularidades e requisitos que precisam ser atendidos para proteger os colaboradores. Nesse cenário, o CA (Certificado de Aprovação) é um dos principais meios de comprovar que o órgão responsável testou e aprovou o item.
De acordo com a NR 6, esse documento é obrigatório para todos os equipamentos nacionais ou importados, apresentando uma data de validade determinada pela norma. Logo, é importante consultar se o fornecedor de EPI está atendendo às normas legais e também se os EPIs estão seguindo os padrões que a lei determina.
3. Comunicação com os fornecedores para entender o produto
Lembre-se: os fabricantes e fornecedores são ótimos para auxiliar na identificação dos EPIs adequados para cada atividade. Normalmente, contam com uma equipe técnica especializada em EPI, ajudando na orientação da escolha do equipamento ideal.
O fato é que os melhores fabricantes assegurarão que seus itens atendam aos padrões locais e nacionais. Bons fornecedores são sensíveis às demandas distintas de inúmeros locais de ocupação e farão o transporte de uma vasta variedade de itens para atender a sua empresa.
É importante escolher fabricantes que tenham referência de qualidade e também feedbacks positivos de clientes. Além disso, verifique o tempo de resposta e a qualidade do atendimento, assim como a disponibilidade para sanar todas as suas dúvidas e dar orientação na escolha dos EPIs.
Há diversas alternativas de valores e uma enorme quantidade de EPIs que podem atender às normas. Todavia, possuir o Certificado de Aprovação não significa que o item seja realmente de qualidade e traga conforto ao funcionário.
O certo é que tirar dúvidas com quem entende de verdade sobre o produto faz com que você tenha mais atenção ao equipamento antes de adquiri-lo, além de ser possível questionar sobre conformidade e conseguir conselhos para o uso e os cuidados com o EPI.
4. Acesso a equipamentos de qualidade
Outra questão que precisa ser considerada quando a compra do EPI for feita é analisar a qualidade dos itens. Se existirem dois fornecedores que cobram o mesmo valor, uma ótima opção é levar em consideração qual deles possui um diferencial. Dessa forma, será possível garantir que as demandas e as expectativas sejam atendidas, fazendo com que haja mais confiança entre sua empresa e o fornecedor.
Normalmente, grandes marcas de EPIs presentes no mercado realizam parcerias com fornecedores, disponibilizando ainda mais benefícios para a empresa. Por essa razão, é importante questionar quais marcas o fornecedor vende e também a razão de vendê-las.
5. Análise do custo-benefício
Um ponto superimportante a ser considerado na escolha de fornecedores de EPI é analisar o custo-benefício. É preciso verificar não somente o impacto que o custo causará no orçamento da sua empresa, mas também se de fato esse investimento vale a pena.
Entenda o seguinte: uma preocupação que toda indústria deve ter é evitar qualquer tipo de acidente. Isso significa que não se deve analisar apenas o valor dos equipamentos, mas também a durabilidade e todas as suas peculiaridades.
É preciso entender que um material com uma vida útil maior e que fornece a proteção necessária terá custos menores no longo prazo se comparado a um equipamento que possua um preço menor, mas que demande sua substituição com frequência.
Assim, é importante realizar uma média de orçamento dos valores de EPIs e também ficar atento aos prazos para pagamentos que o fornecedor disponibilizará a você. Porém, é preciso analisar sempre qual empresa fornecerá mais qualidade e suporte aos seus clientes.
6. Localização do fornecedor
Negociar com fornecedores de localidades distantes da sua empresa , especialmente se vocês estiverem em estados diferentes, pode não ser o ideal mas talvez seja necessário. Por mais que o fornecedor tenha compromisso e responsabilidade com os prazos determinados, podem acontecer imprevistos e a mercadoria atrasar. Por isso, é importante levar em conta essa questão.
Entretanto, se você quiser realmente escolher um fornecedor que esteja longe da sua empresa, o recomendado é organizar os seus pedidos, para realizar a solicitação com antecedência. Além disso, jamais deixe que o estoque fique zerado.
Lembrando que é muito importante contar com bons profissionais para elaborar diagnósticos de risco, realizar treinamentos, implantar normas, especificar produtos e desenvolver metodologias de trabalho, a fim de garantir a segurança dos seus colaboradores.
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