O profissional de segurança do trabalho tem uma função extremamente importante. Todos os dias trabalha para que os colaboradores exerçam suas funções de maneira segura e confortável. Para isso, zela para que os EPIs sejam utilizados de maneira correta, os treinamentos estejam em dia e a comunicação flua sem ruídos.
E você sabe qual é a principal ferramenta que capacita esse profissional a atuar de maneira eficaz? O conhecimento! É ele que diferencia um bom segurança do trabalho de um mediano.
Hoje queremos chamar a sua atenção para 5 cursos de segurança do trabalho que enriquecerão o seu currículo e farão que você atue sem cometer atos inseguros. Confira!
1. NR 33: trabalho em espaços confinados
Alguns ambientes não foram pensados para receber a presença humana, uma vez que o objetivo do espaço seja principalmente para armazenagem, circulação de líquidos, destroços ou equipamentos.
Estamos falando dos espaços confinados. São locais fechados e inóspitos, que apresentam sérios riscos para a saúde e segurança de quem não é preparado para trabalhar neles.
Para você entender melhor, citaremos alguns ambientes de trabalho confinado que precisam da atuação de seguranças do trabalho qualificados:
- bueiros;
- galerias;
- tanques;
- silos;
- caixas d’água.
Como é o treinamento da NR33?
Essa capacitação dá aos técnicos todas condições profissionais de atuar na orientação aos trabalhadores em lugares confinados. Além do conhecimento adquirido, o treinamento da NR 33 garante um update no currículo do profissional, tornando-o destacado no mercado. vale lembrar que a atual legislação nacional especifica 03 tipos de treinamentos obrigatórios para pessoas que trabalham em espaços confinados, com as seguintes cargas horárias:
– Treinamento da NR 33 com 8 horas de carga horária teórica e prática (presencial) – Reciclagem anual obrigatória para trabalhadores autorizados, vigias e supervisores de entrada);
– Treinamento da NR 33 com 16 horas de carga horária teórica e prática (presencial) – Capacitação obrigatória para trabalhadores autorizados e vigias;
– Treinamento da NR 33 com 40 horas de carga horária teórica e prática (presencial) – Capacitação obrigatória para supervisores de entrada;
Durante o curso, o participante aprenderá a analisar e entender cada um dos riscos que esses locais oferecem, como os riscos químicos, biológicos, elétricos, entre outros inerentes ao local. Há também riscos de explosão em locais confinados que exigem conhecimento e perícia de quem trabalha com essa categoria. Vale a lembrança de que em março de 2017 foi NBR 16577 (Espaço Confinado — Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção).
Quais profissionais atuam em locais confinados?
Diversas empresas utilizam locais confinados em suas dependências ou fora delas e isso exige a presença de profissionais em alguns momentos, como na instalação, manutenção, limpeza etc.
Podemos citar os profissionais de indústrias como as alimentícias, gráficas e navais. Além de outras categorias, como as companhias elétricas, de internet, gás e os profissionais de resgate que estão sujeitos a operar nesses locais.
2. NR 35: trabalho em altura
O trabalho em altura é responsável por cerca de 30% dos acidentes de trabalho no Brasil, como já dissemos no post com tudo sobre a NR 35. Por essas razões, a norma que trata da atuação dos profissionais nesses ambientes é tão importante para o preparo do técnico de segurança.
Todas as atividades com risco de queda que sejam executadas a partir de dois metros de altura do chão precisam ser observadas pela norma. Ela zela para que os padrões de proteção obrigatórios sejam cumpridos, minimizando os riscos para os profissionais.
A harmonia entre adrenalina e segurança
A capacitação busca preparar o técnico para o desenvolvimento de atividades em altura, dotando-o de conhecimento teórico e treinamento prático. Essa preparação torna o profissional altamente preparado não somente para lidar com os funcionários que executam atividades em altura, mas também os demais envolvidos que precisam de cuidados para não provocarem acidentes.
O curso da NR 35 tem um conteúdo programático bastante amplo e completo, apoiado nas principais necessidades comuns à rotina do labor, como a “dinâmica da queda” que ensina desde os riscos até a física por trás dela.
Profissionais que atuam em locais altos
O trabalho em altura é muito comum no Brasil e no mundo, uma vez que as cidades estão cada vez mais verticalizadas. Desde a indústria, empresas terceirizadas, até prestadoras de serviços, todas têm, em seu quadro, profissionais capacitados em atividades com elevação.
Pintores, eletricistas, mecânicos, limpadores de janelas, soldadores, técnicos de telecomunicação, entre tantos, são exemplos de profissionais que exercem atividades que exigem um técnico de segurança com domínio da NR 35.
3. NR 5: CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, mais conhecida pela sigla CIPA, é obrigatória para as empresas com um número de funcionários acima de 20. Portanto, muitos técnicos de segurança do trabalho precisam dominar os assuntos que envolvem a CIPA, pois essa regulamentação fará parte de suas atividades.
O conhecimento sobre a NR 5 é praticamente um requisito ao avaliar o currículo de um técnico de segurança. Porém, a necessidade de dominar o assunto vai além de uma obrigação da função, ela permite que o profissional desenvolva atividades educativas dentro da empresa e crie uma cultura que valoriza o comportamento seguro fora dela também.
O treinamento da NR 5
O curso prepara o profissional para entender todos os processos que envolvam a comissão: desde a sua formação inicial através de editais, convocações, eleições, até o treinamento dos cipistas.
Os assuntos que envolvem a CIPA são questões de estabilidade dos integrantes, eventos obrigatórios, como palestras e cursos, além de outras pautas de âmbito interno e até mesmo externo, através dos sindicatos e do MTE — Ministério do Trabalho e Emprego.
4. NR 10: serviços em eletricidade
Todo trabalho carrega riscos de acidentes, por mais simples que seja a atividade. Assim como as tarefas cotidianas — se não forem executadas de maneira prudente, podem gerar imprevistos.
Entretanto, quem trabalha com eletricidade se expõe muito mais a uma situação de perigo e por esse motivo precisa ter as questões de segurança zeladas em detalhes. Qualquer imprudência pode trazer consequências gravíssimas ou mesmo a morte.
O profissional que almeja uma vaga em uma empresa com atividades na área de eletricidade precisa se preparar fazendo o curso da NR 10.
“Um curso de choque”
O conteúdo do curso vai desde o conhecimento em SEP (Sistema Elétrico de Potência), até o entendimento sobre choques e detalhes de física. Uma bagagem que prepara o técnico para orientar, preparar e supervisionar a equipe que se expõe a esses riscos diariamente.
O curso ainda aborda os riscos vindos de descargas elétricas, que são muito comuns no Brasil, o líder mundial em incidência de raios. Todos os anos as descargas elétricas vitimizam muitas pessoas, incluindo profissionais desprotegidos em seu ofício.
5. NR 12: segurança em máquinas e equipamentos
A industrialização e modernização mudaram a forma de trabalho e hoje há cada vez mais máquinas e equipamentos dividindo o espaço com pessoas.
A forma correta e segura de operar esses instrumentos são o foco da NR 12. Essa norma orienta todos os procedimentos que devem ser tomados para que a segurança nas operações permita que o trabalhador aja de forma eficiente e não coloque em risco sua saúde ou a de outros.
Um profissional visionário deve valorizar a formação nessa norma, uma vez que há uma amplitude de empresas que necessitam de experts em questões de segurança no manuseio de máquinas.
Operação de maquinário com tranquilidade
O curso aborda o funcionamento dos principais maquinários no mercado, assim como outras questões de mecânica, tornando o profissional apto a prever e prevenir riscos desse tipo.
Além do funcionamento mecânico de máquinas, o conteúdo da NR 12 abrange a interpretação dos manuais técnicos, assim como a logística e layout dentro da empresa, para que todos os equipamentos funcionem sem atrapalhar os demais.
O MTE acompanha de maneira acirrada as questões de segurança e saúde do trabalho nas empresas. O técnico de segurança que busca ser referência em sua área deve estar atento a todas as regulamentações, eliminando qualquer possibilidade de multas ou acidentes por desconhecimento delas.
Os cursos de especialização em segurança do trabalho são uma importante oportunidade de diferenciação de um bom profissional. Mas vale um conselho importante: o foco nos objetivos deve filtrar aquilo que é importante do que só existe para tomar tempo.
Valorize quem transmite o conhecimento de forma séria e com qualidade elevada, quem realmente está preocupado em tornar você maior em sua carreira.
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Vale ressaltar que cursos como Higiene Ocupacional e Proteção Contra Incêndios também são requisitos verificados no currículo de um TST. Porém, como base inicial, estes citados acima é de grande valia.
Ótimo texto e recomendação!
Poderiam me informar
sobre cursos a distancia,
se voces ministram dessa
forma.
muito bom os cursos mais como posso fazer esses cursos presciso urgente, meu zap 66999063893